ROMANTISMO CAFONA
Assistam
o vídeo primeiro.
Quem
nunca teve um lado romântico cafona?
Ontem
estava ouvindo a música do vídeo acima, “All for love”, composta por Bryan Adams, Michael Kamen e Robert John Lange, e
interpretada por Bryan
Adams, Rod Stewart e Sting (três lindas vozes muito peculiares) para o filme “Os
três mosqueteiros” em 1993.
Naquele
exato momento fui acometida pelo meu lado cafona romântico, que adora músicas
românticas antigas, que falam de um amor muito idealizado e quase perfeito.
Vocês podem notar essa ideia na letra da música, em alguns versos: “eu serei a rocha em que você possa
construir” ou “eu serei o muro que te protege do vento e da chuva, do machucado
e da dor”, só pra citar alguns trechos.
Meu
lado cafona não para por aí! Eu gostava ocasionalmente de ouvir o programa “Good Times”, famoso e antigo – mais de
30 anos - na rádio BH-FM, que tocava esses mesmos tipos de música. Parece que o programa saiu do ar em 2013.
Acredito
que a cafonice romântica só foi mudando de estilo, sendo difícil listar alguns,
uma vez que todo mundo tem vergonha da sua própria, e somente deixa o parceiro
saber entre quatro paredes, e olhe lá! Eu mesma escondo a minha e só a estou revelando
aqui agora em nome do espírito blogueiro (rs).
Talvez
o estilo cafona de hoje vá desde o sertanejo romântico, que fala desse mesmo amor
idealizado e perdido com tamanha dor, passando pelas casas de baile que ainda tocam músicas de salão como boleros e outras músicas românticas, indo até aquelas declarações públicas de amor extremamente exageradas, as quais vemos em diversos vídeos no youtube.
Mas
a cafonice romântica tem entrado em desuso, especialmente na era tecnológica onde
os meios de comunicação têm ficado cada vez mais digitalizados e a vida cada
vez mais prática. O máximo de romantismo a que chegamos hoje é receber uma
florzinha ou coraçãozinho por watsapp ou facebook, quiçá uma declaração de amor
da mesma forma.
O
que eu gosto e admiro nesse romantismo cafona é a capacidade de expressar o
amor em forma de melodia, poesia e dança. O romântico cafona não tem problemas
em declarar seu amor abertamente, mesmo quando corre o risco de ser rejeitado
ou já o foi. Ele não se importa de parecer – ou ser – brega, piegas, retrô ou
ridículo, seu foco é único e direcionado para o amado, os outros não são
importantes.
Na verdade, expressar sentimentos é uma das coisas mais difíceis de se fazer
pois não fomos educados para isso. E expressar o amor pelo outro nos deixa
vulneráveis: será que o outro vai corresponder? Será que eu vou levar um fora?
Cafona ou não, o romantismo é sempre bem vindo num relacionamento, quando envolve ações prazerosas para ambos parceiros. Um jantar a luz de velas, ouvir músicas românticas que ambos gostam, dançá-las abraçados com ou sem roupa, declarações de amor ao pé do ouvido, pequenos presentes no dia a dia, enfim, todas as atitudes que sejam expressões de amor e carinho.
Eu gostaria muito de conhecer o seu romantismo cafona! Revele e compartilhe aqui no blog suas cafonices no espaço para comentários abaixo!
Eu gostaria muito de conhecer o seu romantismo cafona! Revele e compartilhe aqui no blog suas cafonices no espaço para comentários abaixo!
Adriana Freitas
Psicoterapeuta Sistêmica
em Belo Horizonte
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